7 de abril de 2008

Amelie, parte III














Amelie ainda chora. desacreditada, com um anjo parceiro, querendo aliviar sua dor, ela cai.
Sem ninguém que amorteça sua queda, cada milésimo de segundo que vai passando, cada vez mais o fim se aproxima.Amelie consegue ver, nada iria salvá-la.Como um átomo, uma brisa, um piscar de olhos, após um indeterminado tempo flutuando, enfim, seus ossos cedem á gravidade, e uma terrível e sufocante dor a invade, esmagando cada centímetro que toca o chão, sofrimento que dura muito pouco, uns instantes infelizes, como um surto repentino, Amelie está no chão.
Morta.
Era uma vida, que nada mais é , do que uma futura dissecação, agora numa maca gelada;
nada confortável, está numa gaveta..
instituto médico legal, escuro, um sileêncio perturbador, agonia e..malditos!



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Como um estrondo de pólvora, o coração mais que acelerado, o suor que teima em brotar do rosto..Amelie..acorda(?)
Sim, claro, foi um pesadelo. Mais não foi assim que ela o interpretou.
Tanta loucura, que impossível seria acordar de outra forma.
Amelie pensava seriamente, refletira muito sobre o sonho/pesadelo..
Ou não?!
Escolhas insistentes...Pensaria mais ainda antes de qualquer coisa?
antes do inevitável, o qual Amelie queria muito antecipar?
Pela primeira vez, ela não pensava em comer.
não pensava em chorar.
Se imaginou em variedades: Jejum, palavras secas, obcessão..a cretinice toda..
Mas de uma coisa, tinha total certeza: não podia dar o mínimo sinal de fraqueza.

Decisões precipitadas a levariam á lugar nenhum.
Mais que vida inconstante..que inferno..!

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