15 de fevereiro de 2010

Conte quatro anos pra mim
E eu conto o segredo que eles têm escondido
Conte semanas de dor e agonia
Disfarçadas em minha sutil máscara facial sorridente
Posso contar histórias na igreja
Jesus não me ama mais?
Pra onde vai meu Amém?
Dê-me sua mão e ouça essas palavras bruxuleantes
Que jorram de uma adormecida mente obcecada
Flutuando, pensamentos confusos se tornando insanos
Cheiro de gasolina nas minhas roupas
Cheiro de flores esmagadas nos cabelos sujos de sangue seco
Estive longe de casa por tempo demais
E agora o caminho de volta foi apagado pelo tempo, e eu não posso..
Passiva-agressiva
Futuando, pensamentos violentos se tornando psicóticos
Decepciono a mim mesma enquanto finjo uma vitória
Uma eterna batalha sangrenta de realidades ambíguas
Há quatro anos eu tenho tido muito a rezar
Meu teto, meu assassino, meu pesadelo diurno.
Estou quebrada e com o coração partido
Por fantasmas com armas pungentes, me perseguindo há quatro malditos anos malditos-malditos.

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